Reduzir o impacto ambiental da própria casa é uma ideia que vem ganhando adeptos.
*Revistas Casa Claudia e Arquitetura e Construção
CAPTAÇÃO DE ENERGIA NO CAMPO Em vez de conectar-se à
rede elétrica existente, distante 4 km de seu terreno, o engenheiro Tércio
Pacitti aproveita o vento para gerar eletricidade em sua casa de campo, em Ouro
Fino, no sul de Minas Gerais. O Sol também contribui para a causa. No lote de 22
mil mts, a 1 400 m de altitude, é possível captar até sete horas de radiação
solar por dia. “A produção de energia não é constante, varia de acordo com as
condições climáticas. Por isso optei pelo sistema híbrido. No verão há mais
horas de sol e menos de vento, enquanto no inverno acontece o contrário.
Assim, as duas fontes se complementam”, diz o engenheiro. Preocupado em respeitar o meio ambiente, ele não se importou em encarecer seu orçamento inicial em 30% para instalar duas turbinas eólicas e dez placas fotovoltaicas.
Juntas, elas têm potencial para produzir em média 600 kwh (quilowatt-hora) por mês. É mais do que suficiente: uma família de quatro pessoas consome de 200 a 300 kwh morando no imóvel. Desde que construiu a casa, há dez anos, ele garante que nunca ficou no escuro. “Quando chove, a região fica sem luz, enquanto aqui nunca falta.” Mesmo assim, a família se empenha em economizar: prefere lâmpadas de baixo consumo (24 w) e cuida para não esquecer as luzes acesas.
Assim, as duas fontes se complementam”, diz o engenheiro. Preocupado em respeitar o meio ambiente, ele não se importou em encarecer seu orçamento inicial em 30% para instalar duas turbinas eólicas e dez placas fotovoltaicas.
Juntas, elas têm potencial para produzir em média 600 kwh (quilowatt-hora) por mês. É mais do que suficiente: uma família de quatro pessoas consome de 200 a 300 kwh morando no imóvel. Desde que construiu a casa, há dez anos, ele garante que nunca ficou no escuro. “Quando chove, a região fica sem luz, enquanto aqui nunca falta.” Mesmo assim, a família se empenha em economizar: prefere lâmpadas de baixo consumo (24 w) e cuida para não esquecer as luzes acesas.
COMO FUNCIONA Eletricidade fornecida pelo vento: Ela é
produzida pela rotação das pás da turbina eólica. Para gerar luz, o vento deve
ter uma velocidade minima de 4 m por segundo. “Isso acontece mais facilmente na
costa do Ceará, no interior baiano, em alguns lugares de Minas Gerais e no
litoral catarinense e gaúcho”, explica Júlio Passos, doutor em engenharia
térmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Energia vinda do Sol: Placas de células de silício – também conhecidas como placas fotovoltaicas – transformam a luz do Sol em energia elétrica, que fica armazenada em baterias. Um inversor converte a energia de corrente contínua para corrente alternada,adequada para eletrodomésticos. Numa casa, o alto investimento inicial demora a se pagar. “O valor equivale a todas as contas de luz durante 30 anos”, compara o engenheiro Ricardo Rüther, professor da UFSC. “Só vale a pena quando for preciso puxar a rede elétrica de um poste a cerca de 3 km de distância”, avalia.
Descubra o potencial eólico de sua região
Atlas do Potencial Eólico Brasileiro e Potencial Energético Solar - Laboratório Solar da Universidade Federal de Santa Catarina -
COLETA DE ÁGUA DA CHUVA NA CIDADE
Essa é uma das várias soluções adotadas na casa da arquiteta paulistana Consuelo Jorge e do marido, o engenheiro Sergio Cordeiro. Entusiasta da união de ecologia e tecnologia, ele frequenta feiras no exterior, adapta equipamentos náuticos para uso doméstico e desenvolve sozinho o que não encontra pronto no mercado. “Tem que ser idealista e um pouco inventor”, afirma.
Energia vinda do Sol: Placas de células de silício – também conhecidas como placas fotovoltaicas – transformam a luz do Sol em energia elétrica, que fica armazenada em baterias. Um inversor converte a energia de corrente contínua para corrente alternada,adequada para eletrodomésticos. Numa casa, o alto investimento inicial demora a se pagar. “O valor equivale a todas as contas de luz durante 30 anos”, compara o engenheiro Ricardo Rüther, professor da UFSC. “Só vale a pena quando for preciso puxar a rede elétrica de um poste a cerca de 3 km de distância”, avalia.
Descubra o potencial eólico de sua região
Atlas do Potencial Eólico Brasileiro e Potencial Energético Solar - Laboratório Solar da Universidade Federal de Santa Catarina -
COLETA DE ÁGUA DA CHUVA NA CIDADE
Essa é uma das várias soluções adotadas na casa da arquiteta paulistana Consuelo Jorge e do marido, o engenheiro Sergio Cordeiro. Entusiasta da união de ecologia e tecnologia, ele frequenta feiras no exterior, adapta equipamentos náuticos para uso doméstico e desenvolve sozinho o que não encontra pronto no mercado. “Tem que ser idealista e um pouco inventor”, afirma.
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